Dead Space 2

Isaac Clarke você conhece. Trata-se daquele sujeito comum, um engenheiro, que subitamente foi arremessado para dentro de uma nave abarrotada de criaturas putrefatas, aparentando o seu café da manhã parcialmente digerido — ok, na verdade eram cadáveres animados por um parasita dos mais insidiosos. Mas era ainda mais interessante: a única forma de destruí-los era decepando seus “braços” e “pernas”... Na falta de uma comparação mais adequada.

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A boa notícia? Ele está de volta, assim como os seus eternos companheiros, os Necromorphs. Entretanto, Dead Space 2 parece pronto para alçar voos mais elevados que o seu antecessor. Em lugar da gigantesca embora restrita USG Ishimura, a aguardada sequência do título da Visceral Games reserva toda uma cidade para a psique em óbvio declínio do Sr. Clarke.

Com vocês, The Sprawl

Três anos se passaram desde o incidente à bordo da espaçonave USG Ishimura. Isaac Clarke agora encontra-se na ampla e igualmente funesta “The Sprawl”, uma cidade que certamente já teve dias melhores.

Mas o fato de o interior de uma nave ter sido trocado por toda uma cidade traz consigo alguns traços distintivos interessantes. Em primeiro lugar, os ambientes agora são bem mais variados — quer dizer, convenhamos, embora assustadores, muitas das salas do primeiro jogo tinham um quê de genéricas. Dessa forma, Isaac agora transita por setores residenciais, encontra apartamentos aos pedaços, assoalhos cobertos de sangue e cadáveres ainda em suas camas.

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E o melhor: a premissa geral de fazer os espíritos mais fracos rechearem as calças permanece. Além das criaturas que eventualmente saltam de praticamente qualquer lugar, há luzes tremeluzentes pendendo do teto, televisões destroçadas e mobílias em chamas aqui e ali — de fato, uma atmosfera que traz muito de consigo.

Em relação à história propriamente dita, os detalhes ainda são um tanto raros. Há uma mulher, Daiana, que deve servir de guia para a nova empreitada de Clarke, e também há um sujeito mentalmente instável, Nolan Stross, que, aparentemente, assassinou toda a sua família e agora tenta entrar em contato com você.

Naturalmente, é razoável supor que os “Markers” — os dispositivos supostamente “divinos” que criaram os Necromorphs no primeiro título — estarão novamente no centro da trama. Aparentemente, o responsável pela cidade fantasma, Tiedman, acabou construindo um exemplar para si.

Necromorphs 2.0

Há que se reconhecer uma coisa: a maior parte das pessoas que jogou Dead Space o fez pelo único e simples motivo de levar sustos. Afinal, ao entrar em uma sala ou cruzar um corredor, havia sempre a possibilidade de algo horrivelmente deformado se lançar sobre você sem prévio aviso.

Img_normalÉ claro, isso se mantém em Dead Space 2. De fato, boa parte dos rostos descarnados aqui será bastante familiar para quem jogou o primeiro título. Trata-se do “Slasher” (o mais recorrente), do “Leaper” (a estranha variação do “Slasher” que utiliza a cauda para atacar).

Mas também existem reforços aqui, cujo mais impressionante são os denominados “Packs”. A concepção é algo perturbadora: trata-se da população infantil da cidade que foi infectada. Em termos práticos, isso representa muita dor de cabeça: são zumbis em miniatura que atacam sempre rapidamente e em bandos.

Isaac Clarke mais rápido e funcional

Embora os controles em Dead Space 2 sejam bastante semelhantes aos do primeiro título, o upgrade aqui salta à vista. Em primeiro lugar, o tradicional “pisão” do protagonista torna-se agora muito mais efetivo, assim como os ataques corpo a corpo. E isso é crucial, já que agora esmagar inimigos caídos garante uma boa quantidade de espólios e energia.

A propósito, recarregar a energia e o tanque de “Stasis” também se tornou muito mais cômodo; a recarga ocorre tão rápido quanto pressionar um botão — desde que você possua os itens no inventário, naturalmente. Além disso, “Stasis” passa agora a recarregar automaticamente com o tempo — que se torna progressivamente menor conforme você efetua upgrades no traje do herói.

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Ademais, retornam também as clássicas “Workbenches” onde se pode melhorar os atributos de Clarke, além de comprar e vender qualquer coisa — embora a resposta para “como é possível que existe um comércio em meio a semelhante caos?” ainda não tenha sido fornecida. Há ainda a boa e velha “plasma cutter”, bem como diversas armas inéditas e formas alternativas de se desmembrar um Necromorph.

Enfim, Isaac Clarke agora é um caçador em busca de Necromorphs, prerrogativa que deve pautar toda a ação — mais ampla e intrincada — de Dead Space 2, que tem lançamento previsto para dia 25 de janeiro.

Sua Webcam, seu Kinect!

Você ainda não comprou um Kinect? De repente, nem o Xbox 360 você tem ainda =/ Que tal "transformar" sua webcam em um Kinect? Ok, coloquei entre aspas porque, obviamente, você não irá conseguir isso assim tão fácil. De qualquer maneira, se você tiver uma webcam aí no seu PC ou Notebook e quiser testar algo parecido.

Eu explico... neste site, colocaram um programa em flash que usa sua webcam com um sistema da mesma lógica doKinect. Ou seja, você vai poder testar alguns joguinhos deles próprios sem uso de controle, somente com seu corpo usando aquilo que sua webcam está mostrando, pois a imagem estará projetada no seu monitor.
Os joguinhos não são "aquelas coisas" e o site também não é dos mais rápidos, então a resposta dos movimentos são meio fracas, mas pra quem tiver uma webcam e quiser testar, fica aí a dica. Eu mesmo já testei aqui em casa e achei bem legal a idéia, mesmo passando (MUITO) longe do Kinect que conhecemos.
http://mika.tanninen.net/webcam/WebcamMania_GamePack_2.swf

Abraços e espero o comentário da galera que testar também! ;)

OBS.: Na hora que o site for calibrar a imagem, basta ficar parado e nao mover nem um fio de cabelo! Outra coisa, para navegar pelos menus é exatamente como no Kinect: use suas mãos como cursor, e coloque ela sobre os botões para selecionar.

 
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